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MULTIMÍDIA

Pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca pediátrica: rotina de enfermagem para admissão do paciente na Unidade de Terapia Intensiva

Fátima Gil Ferreira0; Rita de Cassia Gengo e Silva0; Cecília Helena Bueno Gonçalves0; Jurema da Silva Herbas Palomo0

DOI: 10.1590/S0102-76382011000200024

 

 

INTRODUÇÃO

As cirurgias cardíacas para correção e tratamento das cardiopatias congênitas, desenvolvidas e aprimoradas, principalmente, a partir da segunda metade do século XX [1,2], constituem-se em perspectiva de sobrevida para crianças portadoras dessas enfermidades. Reconhecidamente, o cirurgião cardíaco pediátrico detém grande destreza e habilidade para manipular estruturas extremamente pequenas.

Assim, o intraoperatório é um momento de grande importância para o sucesso do ato cirúrgico e as condutas da equipe que recebe a criança no pós-operatório influenciam, de forma importante, os resultados imediatos do procedimento cirúrgico [3]. Destaca-se, nesse contexto, o papel da equipe de enfermagem no pós-operatório, que estará com o paciente ininterruptamente durante as horas subsequentes, sendo responsável pelo preparo da unidade do paciente, provimento de recursos humanos e materiais, recebimento da criança e controles hemodinâmicos.

Diante disso, é preocupação constante dos líderes da equipe de enfermagem o treinamento de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que atuam diretamente na assistência à criança em pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca. Com este intuito, a Coordenação de Enfermagem do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor-HCFMUSP) desenvolveu um material multimídia para treinamento de sua equipe.

 

MATERIAL MULTIMÍDIA

Filme educativo com o objetivo de descrever os procedimentos da equipe de enfermagem para o recebimento da criança em pós-operatório de cirurgia cardíaca (http://www.rbccv.org.br/video/v26n2/).

Destaca-se a importância da comunicação entre as enfermeiras do centro cirúrgico e da unidade de terapia intensiva (UTI) no que se refere às informações pertinentes ao intraoperatório.

Em seguida, ressalta-se a importante atuação da enfermeira da UTI que, com as informações já recebidas, inicia o planejamento da assistência de enfermagem a ser prestada com a escolha dos equipamentos mais adequados àquela criança e a definição de quais profissionais de enfermagem serão os responsáveis pelo cuidado.

Vale enfatizar que o processo de tomada de decisão, considerando tanto os aspectos assistenciais quanto gerenciais para o atendimento das necessidades individuais de cada criança, está fundamentado na Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE.

 

REFERÊNCIAS

1. Prates PR. Pequena história da cirurgia cardíaca: e tudo aconteceu diante de nossos olhos... Rev Bras Cir Cardiovasc. 1999;14(3):177-84. Visualizar artigo

2. Pinto Junior VC, Rodrigues LC, Muniz CR. Reflexões sobre a formulação de política de atenção cardiovascular pediátrica no Brasil. Rev Bras Cir Cardiovasc. 2009;24(1):73-80. [MedLine] Visualizar artigo

3. Jansen D, Silva KVPT, Novello R, Guimarães TCG, Silva VG. Assistência de enfermagem à criança portadora de cardiopatia. Rev SOCERJ. 2000;13(1):22-9.

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