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ARTIGO ORIGINAL

Substituição valvar mitral com papilopexia cruzada e constrição anular em pacientes com insuficiência cardíaca

Ricardo Adala BenfattiI; José Carlos Dorsa Vieira PontesII; Otoni Moreira GomesIII; Amaury Edgardo Mont'Serrat Ávila Souza DiasIV; Jandir Ferreira Gomes JúniorV; Neimar GardenalVI; João Jackson DuarteVI

DOI: 10.1590/S0102-76382008000300014

RESUMO

Objetivo: Analisar os resultados em curto e médio prazo de pacientes portadores de insuficiência cardíaca e insuficiência mitral moderada/grave submetidos a substituição valvar mitral com a técnica da papilopexia cruzada e constrição anular. Métodos: Treze pacientes em classe funcional III ou IV (NYHA), idade média de 54,1 anos, etiologia idiopática, foram submetidos a substituição valvar mitral com constrição do anel e papilopexia cruzada. Foram analisados os parâmetros ecocardiográficos, classe funcional e curva atuarial de sobrevivência. Resultados: Não houve mortes no período trans e pós-operatório imediato. A média dos diâmetros diastólicos e sistólicos ventricular esquerdo reduziu de 71 ± 8,6 mm para 65,3 ± 8,6 mm (p=0,049) e de 59,1 ± 8,5 mm para 50,4 ± 11,1 mm (p=0,002), respectivamente. Os diâmetros atriais variaram de 49,4 ± 6,4 mm para 44 ± 5,9 mm (p=0,017); o percentual de encurtamento sistólico do ventrículo esquerdo foi de 17 ± 4% para 24 ± 8,3% (p=0,014), a fração de ejeção variou de 34 ± 9% para 45 ± 14% (p=0,008), todos estatisticamente significativos. Onze (84,6%) pacientes se encontram em classe funcional I e II. A sobrevivência foi de 100%, 82,6%, 71,6%, respectivamente para 1, 6 e 12 meses após a cirurgia de seguimento, mantendo-se 71,6% em período superior a 36 meses. Conclusão: Os resultados obtidos, em pacientes com insuficiência cardíaca e insuficiência mitral moderada/grave submetidos a substituição valvar mitral com papilopexia cruzada e constrição anular, apresentaram evidências de remodelamento cardíaco favorável e significativa recuperação funcional ventricular esquerda.

ABSTRACT

Objective: To analyze the short-term and mid-term follow-ups of patients with heart failure and moderate to severe mitral valve insufficiency and who have undergone mitral valve replacement with crossed papillopexy and annular constriction. Methods: Thirteen patients in NYHA functional class III or IV, with a mean age of 54.1 years and with idiopathic etiology, underwent mitral valve replacement with ring constriction and crossed papillopexy. Echocardiograph parameters, functional class and survival actuarial curve were analyzed. Results: There were no deaths during surgery or in the postoperative period. The mean left ventricular diastolic diameter was reduced from 71 ± 8.6 mm to 65.3 ± 8.6 mm (p=0.049) and the mean left ventricular systolic diameter was reduced from .1 ± 8.5 mm to 50.4 ± 11.1 mm (p=0.002). The atrial diameters varied from 49.4 ± 6.4 mm to 44 ± 5.9 mm (p=0.017); the percentage of the left ventricular shortening was 17 ± 4 % to 24 ± 8.3% (p=0.014); the ejection fraction varied statistically and significantly from 34 ± 9% to 45 ± 14% (p=0.008). Eleven (84.6%) patients were in FC I and II. At 1, 6 and 12 months after follow-up surgery, the survival rate was 100%, 82.6%, 71.6%, respectively. This rate was maintained at 7.6% for more than 36 months. Conclusion: The results obtained from patients with heart failure and moderate to severe mitral valve insufficiency and who underwent mitral valve replacement with crossed papillopexy and annular constriction presented evidence of improved heart remodeling and significant improvement in left ventricular performance.
INTRODUÇÃO

A insuficiência cardíaca (IC) tem sido um dos maiores desafios clínicos na área de saúde pública atual, sendo considerada um problema de epidemia em progressão, diagnosticada em 1% a 2% da população em países desenvolvidos [1].

Nas estatísticas norte-americanas, a insuficiência cardíaca atinge cerca de cinco milhões de pessoas e estima-se que cerca de 400 mil novos casos são diagnosticados anualmente, representando 15 milhões de internações com custo de 10 mil dólares por internação e 200 mil óbitos por ano [2].

Bocchi [3], em 1994, demonstrou a alta mortalidade de pacientes com insuficiência cardíaca avançada quando é adotada apenas a terapêutica medicamentosa. Reportou, em um seguimento de três anos, que a mortalidade foi, respectivamente, aos seis meses, um ano, dois anos e três anos, de 20%, 40%, 55% e 60%.

A história natural da insuficiência cardíaca tem sido detentora de grave prognóstico e baixa qualidade de vida nesses graves enfermos [3]. A busca de métodos alternativos ou complementares ao tratamento medicamentoso, que possam modificar o curso dessa doença, é um dos grandes desafios dos pesquisadores [4].

O transplante cardíaco tem sido o principal tratamento cirúrgico proposto a pacientes portadores de insuficiência cardíaca avançada, acompanhada de grave repercussão funcional e hemodinâmica, determinando mudança expressiva no prognóstico dessa enfermidade [4,5].

Diversos fatores impedem que o transplante cardíaco possa se estender a um contingente maior de pacientes devido ao reduzido número de doadores, aos efeitos adversos da imunossupressão, às condições clínicas e psicossociais do receptor e a outros fatores que possam determinar alguma contra-indicação [5].

Dessa forma, a busca de outros métodos de tratamento cirúrgico continua sendo uma constante por parte dos pesquisadores que se dedicam a tratar essa grave enfermidade [6-13]. Assim, surgiu a possibilidade de se abordar cirurgicamente a valva mitral nesses pacientes com grave disfunção ventricular esquerda, no sentido de melhorar o desempenho ventricular, fazendo dessa forma parte do arsenal terapêutico cirúrgico da insuficiência cardíaca avançada [14-23].

A presença de insuficiência mitral na insuficiência cardíaca representa um fator preditor de mortalidade e piora da qualidade de vida [24,25].

Alguns autores [14-23] demonstraram que a correção da insuficiência mitral, em pacientes com grave disfunção ventricular esquerda, seja por valvoplastia ou troca valvar com preservação do aparato subvalvar, foi associada a baixa mortalidade operatória e melhora da sobrevivência em curto e médio prazo.

Considerando os dados da literatura que demonstram que as técnicas de preservação do aparato subvalvar na troca valvar mitral na insuficiência cardíaca podem determinar incremento da função ventricular, melhora da classe funcional e da sobrevivência em curto e médio prazo, e ainda, trabalhos que comprovam que o cruzamento dos músculos papilares e fixação em prótese implantada em substituição valvar mitral, como proposto por Gomes [17], Gomes et al. [19], e Santana Filho [23], a presente investigação tem por objetivo analisar os resultados em curto e médio prazo de pacientes portadores de insuficiência mitral com insuficiência cardíaca submetidos a troca valvar mitral com a técnica da papilopexia cruzada e constrição anular.


MÉTODOS

Com a aprovação da Comissão de Ética da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 13 pacientes portadores de insuficiência cardíaca, em classe funcional (CF) III ou IV, de acordo com o Criteria Committee of the New York Heart Association foram submetidos a substituição valvar mitral com constrição do anel e preservação do aparato subvalvar com a técnica da papilopexia cruzada.

Os pacientes tinham idades entre 34 e 73 anos, com média de 54,1 ± 10,8 anos, sendo quatro (31%) do sexo feminino e nove (69%) do masculino. Todos os pacientes estavam com o tratamento medicamentoso máximo admissível de fármacos. Etiologicamente, todos os pacientes eram portadores de cardiomiopatia dilatada idiopática com insuficiência mitral moderada ou grave, disfunção ventricular (Fração de ejeção < 60% - método Teicholz) e CF III e IV, conforme na Tabela 1. Os critérios de exclusão foram: cardiopatia isquêmica associada, dupla troca valvar ou valvoplastia tricúspide e cirurgia de emergência.




A avaliação ecoDopplercardiográfica foi realizada no pré-operatório, no primeiro mês, terceiro, sexto, décimo segundo mês e, posteriormente, a cada seis meses de pós-operatório. Foram analisados os seguintes parâmetros: fração de ejeção, diâmetro diastólico do átrio esquerdo, diâmetro diastólico e sistólico final do ventrículo esquerdo, volume diastólico e sistólico final do ventrículo esquerdo, porcentual de encurtamento sistólico do ventrículo esquerdo, massa do ventrículo esquerdo e relação volume-massa ventricular esquerda.

Após a anestesia, os pacientes foram operados por meio de esternotomia mediana longitudinal, circulação extracorpórea convencional, hipotermia moderada (27º C) e cardioplegia cristalóide St. Thomas anterógrada a 4ºC. Em seguida, realizou-se atriotomia esquerda paralelamente ao septo interatrial, inspeção valvar e do aparato subvalvar (Figura 1A) e, posteriormente, foi realizada uma incisão circular na base da cúspide anterior, com a finalidade de desinserção da mesma do anel mitral com a manutenção de 2 mm de cúspide e, posteriormente, procedeu-se a uma incisão longitudinal central da cúspide anterior (Figura 1B). Em seguida, procedeu-se à passagem de um ponto de reparo com poliéster trançado revestido com polibutilato 00 almofadado com teflon, em cada metade da cúspide anterior (Figura 1C). Utilizando-se os pontos de reparo passados anteriormente, realizou-se o cruzamento dos músculos papilares com fixação nas comissuras opostas - papilopexia cruzada (Figura 1D).


Fig. 1 - Papilopexia cruzada - A. Valva nativa. B. Desinserção da cúspide anterior. C. Pontos na metade da cúspide anterior. D. Papilopexia cruzada



Em seguida à mensuração do anel mitral, foi realizada e convencionou-se a escolha de uma prótese subdimensionada um número abaixo da medição obtida, com a finalidade de constrição anular. Foram passados pontos com poliéster trançado revestido com polibutilato 00 no anel mitral, em número suficiente para implante de prótese valvar, fixando o folheto posterior ao próprio anel com a finalidade de preservação do aparato subvalvar. Procedeu-se à atriorrafia esquerda, por meio de chuleio contínuo em plano único com polipropileno 000 (Figura 2).


Fig. 2 - Ilustração esquemática da papilopexia cruzada



No pós-operatório, os tempos de observação e acompanhamento variaram de um a 30 meses, considerando-se a classe funcional da insuficiência cardíaca (NYHA), ecoDopplercardiograma realizado no primeiro, terceiro e sexto mês e a cada seis meses do pós-operatório e pela curva atuarial de sobrevivência. O método estatístico adotado foi o Wilcoxon, com nível de significância em 0,05.


RESULTADOS

Não houve mortes no período transoperatório e pós-operatório imediato. No seguimento tardio, 11 (84,6%) pacientes tiveram alta hospitalar com evidência significativa de melhora clínica e ecocardiográfica em relação à condição pré-operatória. Dois (15,4%) pacientes faleceram no segundo mês de pós-operatório em decorrência de broncopneumonia, seguida de choque séptico e de falência de múltiplos órgãos.

Quatro (30,8%) biopróteses de pericárdio bovino (Braile Biomédica) foram implantadas e em nove (69,2%) pacientes, próteses mecânicas (St. Jude Medical). Próteses de menor tamanho foram escolhidas, visando ao remodelamento da base do ventrículo esquerdo. O tempo de circulação extracorpórea variou de 49,3 ± 6,51 minutos. Não houve necessidade de utilização de balão intra-aórtico.

Os parâmetros ecodopplercardiográficos, conforme a Figura 3 e a Tabela 2, demonstram melhora da geometria, das funções ventriculares e atrial esquerda, quando comparados ao período pré-operatório.


Fig. 3 - Imagem ecocardiográfica pós-operatória mostrando o cruzamento dos músculos papilares.





Todos os pacientes evoluíram com melhora clínica importante. De acordo com classificação da NYHA, no pré-operatório, dez (76,9%) pacientes encontravam-se em CF IV e três (23,1%) em CF III. Na avaliação pós-operatória, cinco (45,5%) pacientes encontravam-se em CF II e seis (54,5%), em CF I.

A sobrevivência foi avaliada pela curva atuarial, considerando-se pacientes vivos em 1, 6, 12, 24 e 30 meses de seguimento após a cirurgia, respectivamente foi 100%, 82,6%, 71,6%, 71,6% e 71,6%, conforme a Figura 4.


Fig. 4 - Curva atuarial de sobrevivência de pacientes submetidos à papilopexia cruzada e substituição valvar com constrição do anel com insuficiência cardíaca avançada. n= número



DISCUSSÃO

Neste trabalho, enfatiza-se a correção da insuficiência mitral com a técnica da papilopexia cruzada, em pacientes com disfunção ventricular, e preservação do aparato subvalvar e implante de uma prótese valvar subdimensionada para remodelação da base do ventrículo esquerdo e do aparato subvalvar com pretensão de melhorar o desempenho ventricular.

Nesta investigação, com a utilização da técnica da papilopexia cruzada e substituição valvar mitral com constrição do anel, em pacientes com insuficiência cardíaca avançada portadores de insuficiência mitral moderada a grave, não foi observada mortalidade operatória; não houve necessidade de instalação de assistência ventricular mecânica no pós-operatório; a sobrevivência em seis meses foi de 82,6%; em um ano, 71,6% e, em 30 meses, 71,6%; houve incremento substancial da fração de ejeção de 34% para 45%; diminuição dos diâmetros ventriculares e melhora da classe funcional.

A ausência de mortalidade operatória e não utilização de mecanismo de assistência ventricular mecânica apresentada nesta investigação, em comparação aos demais trabalhos anteriormente elencados [14-23], talvez possam ser explicadas pelo fato do cruzamento dos músculos papilares ter permitido uma contenção diastólica do ventrículo esquerdo. Da mesma forma, a constrição do anel em decorrência do implante de uma prótese subdimensionada promove o remodelamento da base ventricular, permitindo melhora do desempenho cardíaco.

É possível que o incremento da fração de ejeção com a utilização da técnica da papilopexia cruzada e substituição valvar mitral com constrição do anel em pacientes com insuficiência cardíaca, portadores de insuficiência mitral moderada a grave, tenha sido superior aos trabalhos citados anteriormente em decorrência da mudança da geometria da cavidade ventricular esquerda pela contenção diastólica determinada pelo cruzamento dos músculos papilares. Com esta técnica, há encurtamento do ângulo de deslocamento das bases dos músculos papilares, oferecendo um suporte geométrico por redução do deslocamento pendular, evitando, assim, a dilatação passiva ventricular.

A sobrevida superior evidenciada nesta investigação em relação às outras técnicas de abordagem valvar mitral citadas anteriormente [14-23], já em curto prazo, provavelmente seja decorrente do ganho imediato de desempenho ventricular, fator este que pode ser considerado como preditor de incremento de sobrevivência. É possível que, em um acompanhamento em longo prazo, esta melhora do desempenho ventricular possa ser um determinante para incremento de sobrevida.

Em relação à melhora da classe funcional, observa-se que os resultados encontrados na literatura são semelhantes a este estudo, já que a maioria das técnicas propostas mencionadas anteriormente são capazes de corrigir a regurgitação mitral, fator preponderante na sintomatologia desses pacientes.

Em análise geral, respeitadas as limitações da presente investigação, que constitui um estudo não randomizado, não comparativo, com amostra pequena e com seguimento de curto e médio prazo, a presente técnica mostrou-se viável e reprodutível, demonstrando melhora significativa da classe funcional e dos parâmetros ecocardiográficos. Além disso, a técnica empregada neste estudo proporciona sobrevivência satisfatória, apresentando evidências de remodelamento cardíaco favorável e significativa recuperação funcional ventricular esquerda em pacientes com insuficiência cardíaca portadores de insuficiência mitral moderada a grave.


REFERÊNCIAS

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Article receive on sábado, 1 de março de 2008

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