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CARTAS AO EDITOR

Cartas ao Editor

DOI: 10.1590/S0102-76382007000300020

Medline - I

A carta a seguir foi enviada, separadamente, pelos seguintes cirurgiões cardiovasculares ao Scientific Review Administrator do Medline, Dr. Sheldon Kotzin, como apoio à solicitação de indexação da RBCCV pelo Medline.

Emile A. Bacha
Gerald Buckberg
Gianni Angelini
Hank Edwards
Joseph A. Dearani

Mr. Sheldon Kotzin

Scientific Review Administrator
U.S. National Library of Medicine
Building 38 Room 2W06
8600 Rockville Pike
Bethesda, MD 20894

Re: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery

Dear Mr. Kotzin,

The President of the Brazilian Society of Cardiovascular Surgery and the Editor of the Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Dr. Domingo Braile, asked me write this letter in support of their plea to have their journal indexed in the National Library of Medicine.

I regularly read articles published in their journal. As an academic surgeon, I feel the quality of papers published is better than in many journals already listed in Medline. I sincerely hope your committee will review Dr. Braile's request to have their journal indexed and guide them through the process. I am certain the users of Medline will find the publications in that journal worthy of referencing.

Sincerely,



Medline - II

Mr. Sheldon Kotzin
Scientific Review Administrator
U.S. National Library of Medicine
Building 38 Room 2W06
8600 Rockville Pike
Bethesda, MD 20894
USA
Email: kotzins@mail.nlm.nih.gov

5th July 2007

Dear Mr. Kotzin,

I have just been invited by Dr. Domingo Braille, the Editor of the Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, to become a member of the Editorial Board of this Journal.

I am Associate Editor of the European Journal of Cardio-thoracic Surgery and of the Revista Portuguesa de Cardiologia (Portuguese Heart Journal) and am a member of the Editorial Board of the Journal of Heart Valve Disease and of the Thoracic and Cardiovascular Surgeon, all indexed journals. In addition, I am a regular collaborator and reviewer for the European Heart Journal, Heart, Annals of Thoracic Surgery and the Journal of Thoracic and Cardiovascular Surgery. I, therefore, have a significant experience in journal peer-review, with more than 200 reviews per year.

I have accompanied the Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery and feel that the papers that it publishes are of excellent quality, in many cases superior to those of renowned international journals. As you know, Brazilian cardiovascular surgery is very active and the surgeons are among the best in the world, many having been pioneers in our specialty. Their national and regional societies hold successful annual scientific meetings with very high quality programs, indicative of the very good research and clinical activity.

I know that Dr. Braille has applied to have the Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery indexed in the National Library of Medicine. I strongly support his request and hope that your commits will approve it.

Yours sincerely,

Manuel J Antunes, MD, PhD, DSc - Lisboa, Portugal



Honorários Advocatícios x Honorários Médicos

O artigo 22 do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil estabelece que a prestação dos serviços profissionais seja assegurada para os inscritos na OAB pelo pagamento dos honorários. Há três formas diferentes do advogado receber seus honorários: convencionados, arbitrados por decisão judicial e os sucumbenciais.

Os honorários convencionais são os contratados entre advogado e o cliente (artigo 35 e §§ do Código de Ética e Disciplina). Os arbitrados por decisão judicial são aqueles que necessitam de um arbitramento e a conseqüente cobrança judicial surge na ausência dos honorários convencionais. Os honorários sucumbenciais são pagos pela parte vencida ao advogado da parte vencedora. Os honorários advocatícios foram definidos como crédito privilegiado, conforme a Lei 8906/94, bem como existem muitos julgados que entendem a natureza alimentar de um contrato de honorários advocatícios.

O Código de Ética e Disciplina da OAB, em seu artigo 41, determina que o advogado deva evitar o aviltamento dos valores dos serviços profissionais, não podendo fixá-los de forma irrisória ou inferior ao mínimo fixado pela Tabela de Honorários.

Vários parâmetros são oferecidos pelo artigo 36 do EAOAB, objetivando oferecer subsídios para o profissional fixar seus honorários, passando por complexidade da causa, dificuldades das questões versadas, tempo e trabalho necessários, impedimentos do profissional não atender outros clientes envolvidos na mesma querela, valor da causa, condições do cliente, lugar da prestação dos serviços, a competência e o renome do advogado. Todos com o objetivo de nortear o advogado para obter uma remuneração justa e proporcional ao trabalho pessoal desenvolvido.

Vejam que os honorários advocatícios podem ate cumular, vez que os convencionais podem ser acrescidos dos sucumbenciais, desde que a soma não ultrapasse o valor que o cliente receba.

Estes posicionamentos, obtidos por decisões judiciais irrecorríveis, leis e por escritos doutrinários, materializam-se na forma que a sociedade Brasileira trata os honorários advocatícios.

Quanto aos honorários médicos, estes estão limitados à Tabela AMB/92, que já tem 15 anos de existência, e fixou valores em moeda corrente, sendo correto afirmar que os médicos não conseguiram atualizar essa tabela.

Uma investida nessa direção terminou levando a discussão para o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e os honorários médicos foram interpretados e julgados como carterização.

Historicamente, Conselhos Regionais e até o Federal, vez por outra, movimentam-se na direção de fomentar uma discussão sobre honorários vis ou mesmo defender uma nova tabela. Porém, o Judiciário sempre age no sentido de inibir os avanços, mantendo-se inerte sobre questões simples como a de definir qual o valor de uma consulta em 2007.

Foi o que se verificou com a CBHPM, resolução 01673/03 do CFM e que o ano passado e que foi defenestrado com o invólucro de que era um ataque ao segmento e à democracia.

O Brasil vive com a saúde "garantia" pelo Governo e com a saúde comprada, sendo certo que ambos os casos, colocam os honorários médicos como mão de obra, portanto, custo.

Os planos de saúde, hospitais e laboratórios, por sua vez, estão desejosos de obter um critério justo e perene de remuneração dos médicos que fomentam os seus respectivos negócios, pois assim poderiam obter um custo atual e real que nutririam para formar seus preços, os quais, por via de conseqüência, deveriam alcançar suas metas de faturamento.

Há ventos que sopram na direção de se criar a Ordem dos Médicos. É um caminho, mas o desequilíbrio entre os honorários dos advogados e os honorários dos médicos é sintomático.

Antônio Ferreira Couto Filho - Advogado - Rio de Janeiro/RJ



Reportagem Veja

Prezado Julio Cesar (Secretário de Redação - revista Veja)


Fiquei profundamente indignado com a reportagem de capa da Veja ("Paz no coração").

A matéria confunde coronariopatias com cardiopatias, dá a entender que a angioplastia pode substituir a cirurgia em qualquer caso e isto não está correto porque são doenças totalmente distintas!

Quando a repórter Adriana Dias Lopes me procurou e pediu uma entrevista, perguntei sobre o que trataria a reportagem. A repórter respondeu que seria sobre doenças cardíacas, claro!

Não especificou exatamente o contexto, disse que queria fazer o meu "perfil".

Durante a entrevista, por várias vezes indaguei sobre como seria a reportagem, sem obter uma resposta clara.

Como sempre, procurei ser gentil e respondi a todas as suas perguntas. Falamos das coisas positivas e negativas das cirurgias que idealizei, dos resultados em todo o mundo e ainda forneci telefones de pacientes operados por mim há mais de dez anos.

No texto de abertura da reportagem especial, "Coração Intocado", assinado por Anna Paula Buchalla, foram ouvidos pacientes tratados clinicamente. Não seria justo ouvir também os que foram salvos por cirurgias?

Sem estar seguro do que seria a reportagem, pedi para ler o texto antes da publicação. Meu pedido não foi atendido e, quando li o que foi publicado, fiquei indignado pelas seguintes razões:

1- A revista contrapõe tratamento de doenças coronárias por angioplastia X cirurgia, tentando convencer o leitor que esta já está obsoleta!

Ora, se a angioplastia fosse assim tão superior, por que, então, operaram recentemente o ex-presidente Clinton?

2- A reportagem vai num crescendo até a página 114 e, na página seguinte, apareço como "Dom Quixote das Araucárias" sob o título "Ele não desiste", como se eu fosse o último dos moicanos a fazer cirurgia, ainda sonhar que um dia sejam retomadas as grandes cirurgias, e que aquelas que idealizei foram um fracasso!

De que serviram todas as horas de entrevista gravada? A reportagem foi sobre doença coronariana e não sobre cardiopatia. Não é correto passar informações ao leitor sem entender essa diferença. Creio que o Dr. Jatene e o Dr. Stolf também ficaram em situação igualmente embaraçosa pelas mesmas razões.

3- A matéria feita comigo não apresenta nada de positivo do que a repórter e eu conversamos como, por exemplo, os longos anos de estudo que fiz fora do Brasil. Eu não opero com meu inconsciente!

Eu idealizo as cirurgias com meu inconsciente. O Brasil será homenageado através de mim no 18º Congresso Mundial de Cirurgia Cardíaca na Grécia. Quem homenagearia fracassos?

No Japão, o Hayama Heart Center foi concebido graças à essa cirurgia. Em Berlim, o Hospital Charité detém um dos melhores resultados do mundo. E há outros centros mais! Anualmente, a Sociedade "Heart Volume Reduction", sediada no Japão e específica dessa cirurgia, promove reunião em algum país para discussão dos resultados obtidos com a aplicação do procedimento em diversos lugares do mundo.

Já estamos no 14º Congresso. O último foi na Coréia.

Defendo meus colegas cirurgiões pois, ao que me consta, nenhum de nós opera pacientes sem indicações e necessidades precisas de cirurgia. Mas o senhor pode ter a certeza de que, se algum dia as cirurgias não forem mais úteis para enfermos, eu pendurarei o bisturi e certamente não ficarei à caça de moinhos de ventos!

Atenciosamente,

Randas Vilela Batista - Curitiba/PR



RBCCV 22.2

Caro amigo Domingo,

Agradeço o envio do artigo sobre o Dr. De Bakey. Acabo de receber o número 22.2 (Abril/Junho 2007) da nossa RBCCV. Quero dizer que a nossa revista nunca esteve tão boa! Li com interesse e prazer todos os Artigos Originais. Alto nível. Parabéns, mais uma vez.

Acredito que já mencionei o meu orgulho de ter na capa da revista o logo que desenhei para o 3º Congresso Nacional de Cirurgia Cardíaca, realizado em 1975 no Rio de Janeiro, que dois anos depois foi escolhido para logotipo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular.

Um grande abraço,

Milton A. Meier - Rio de Janeiro/RJ



Congresso Sul Brasileiro/Conselho Editorial RBCCV

Dear Dr. Braile,

I would once again like to express my very deepest appreciation to you and the entire organization for allowing me to participate in the "Congresso Sul Brasileiro de Cirurgia Cardiovascular" in Gramado, Brazil. The educational program was outstanding; the courtesy shown me and the camaraderie,heartwarming. Brazil is a beautiful country and it is always an enormous pleasure to visit, be among old friend and make new ones.

It is a distinct honor to be invited to join the Editorial Board of the Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery and I happily would like to accept.

I would like to express my deep appreciation for all your efforts regarding the Journal, the Cardiovascular Congress, and Brazil. Many thanks. With warmest personal regards, I am

Sincerely,

Joseph S. Coselli, M.D., Houston/Texas - EUA
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